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No âmbito da comemoração do dia da Mulher Africana, a AAI, I.P, em parceria com o Centro de Investigação e Formação em Género e Família da Universidade de Cabo Verde (CIGEF) realizou ontem, dia 1 de agosto, no Auditório do Instituto Nacional da Saúde Pública (INSP), um encontro sobre “A Imigração, Género e Práticas Nefastas: Porquê falar da Mutilação Genital Feminina em Cabo Verde?”, com o objetivo principal de conhecer e compreender o conceito de Mutilação Genital Feminina (MGF), as suas consequências para a saúde e vida da mulher e analisar o quadro legal aplicável em Cabo Verde.
O encontro contou com a participação da médica ginecologista Dra. Elisa Lopes, que explicou o conceito da MGF, os tipos e as consequências desta prática, e do jurista Dr. Mamudo Barri, que se debruçou sobre o quadro legal aplicável a práticas nefastas e à mutilação genital feminina em Cabo Verde.
A atividade que aconteceu em formato híbrido (presencial e online), contou com a parceria do INSP, o ICIEG, o ICCA, o Escritório Comum do FNUAP/NU e a Câmara Municipal do Sal, teve a participação de diversos convidados, entre eles membros das comunidades imigrantes, representantes de instituições nacionais, ONG’s. Contou, ainda com a presença online de convidados na ilha do Sal.